sexta-feira, 24 de julho de 2009

As velocidades da Bimby

Não será grande novidade para quem tenha já alguma familiaridade com a Bimby, mas achei graça e alguma utilidade à comparação feita, no curso de culinária a que assisti recentemente, entre as velocidades da Bimby e alguns utensílios/aparelhos de cozinha.

Aqui fica:

Velocidades colher, 1, 2 e 3 = Colher de pau - utiliza-se quando não se quer triturar nem desfazer os alimentos.

Velocidade 3 1/2 e 4 = Faca de cozinha - utiliza-se para picar os alimentos sem triturar (picar cebola, alho, salsa...).

Velocidade 5 = Picadora (1-2-3).

Velocidade 6 = Batedeira de bolos - utiliza-se para bater massas (sem levedura) e bolos.

Velocidade 7 = Varinha Mágica / Passe Vite - utiliza-se para desfazer alimentos.

Velocidade 8 = Picadora de carne (não picar + de 300g de cada vez).

Velocidade 5>7>9 (progressivamente) - utiliza-se para triturar (gelados...) ou pulverizar (açúcar, grão...), passar sopa…

Velocidades 9 e 10 = Centrifugadora - potência maxima.

Turbo - Utiliza-se com ingredientes muito duros que se pretende desfazer antes de triturar ou pulverizar (queijo curado, presunto...)

Velocidade Espiga - Bater massas levedadas como o pão, pizzas...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Os Gormiti

Os Gormiti são um povo pacífico que vivia na ilha de Gorm desde tempos imemoriais. Eles viviam em harmonia sob a orientação do velho sábio da cultura Gormita, um especialista em segredos de magia. A aldeia estava localizada no sopé da montanha de fogo, um vulcão que toda a gente temia, que até então nunca tinha dado sinais de estar acordado. Mas um dia como outro qualquer, de repente, houve uma grande explosão que rompeu o silêncio...



Assim começa a história dos Gormiti, acerca dos quais não resisti a procurar informação depois de ouvir por várias vezes uma amiga contar como o sobrinho (de 5 anos) andava fascinado com as ditas criaturas.

Os moços não são bonitos, mas não têm tido uma existência fácil, o que talvez explique o seu ar rude... Parece ser que um tal de Magmion, o senhor do mal, atacou a terra dos Gormiti e tenta incessantemente dominá-la...

Dei por mim a olhar para uma imagem com não sei quantos Gormiti coloridos, alinhados em fila indiana, e a pensar: 'Como são feios os brinquedos dos rapazes.'

Exactamente o que é que se faz com aquilo? Não têm roupinha que se possa vestir e despir; não têm cabelo que se possa pentear; não os imagino sentados a uma mesinha, com pires e chávenas à frente, a beber o chá das 5... Muito menos dão vontade de abraçar e dar beijinhos!

Comentei com a minha amiga que tinha, finalmente, conhecido os Gormiti, mas que preferia de longe os bebés e a cozinha de brincar da 'pipoca'. E na altura em que o disse, estava plenamente convicta disso, mas imediatamente a seguir me apercebi da aberração que acabara de proferir!!!

Quem me diz a mim que a 'pipoca' não iria adorar ter um exercito de Gormiti coloridos (já referi que cada côr corresponde a um povo diferente?) para dispor em filinha, ou em quadrado, ou todos ao molho. Ou mesmo, se ela quiser, e porque não, organizar um chá das 5!!!

Que mensagem estou a passar, que princípios estou a incutir, condicionando (mesmo que inadvertidamente) as brincadeiras da 'pipoca' ao universo dos bebés, panelas e afins??? Como é possível dar por mim a contribuir para o perpetuar destes estereótipos cretinos e (supostamente) ultrapassados... Não quererei eu que a minha filha seja tão capaz de preparar uma refeição com todo o requinte, como de dar uma coça a qualquer Magmion que se lhe atravesse no caminho?

Filha, aqui fica registado publicamente o meu pedido de desculpa por todos aqueles bebés e trens de cozinha que lá andam por casa e fica prometido: daqui a 2 ou 3 aninhos (quando tiveres idade suficiente para já não te sentires tentada a comê-los) a mamã dá-te um batalhão de Gormiti, ou de quaisquer outras criaturas horrendas - mas poderosas e necessárias ao equilíbrio do universo, que nessa altura estejam na moda!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SOPINHA – Arrefecimento

Voltamos a um tema que está sempre na ordem do dia cá de casa: a sopinha!!!

Salvo muito raras excepções, as refeições da ‘pipoca’ começam sempre pela sopinha. Ela não se importa nada nem se faz rogada para comê-la, e já há bastante tempo (talvez desde os 18 meses) que faz questão de o fazer sozinha, ficando mesmo muito zangada se a tentamos ajudar ‘axuda não, axuda não!!!

Faço sopinha 2 vezes por semana (às vezes chego a fazer 3 – mas com a ajuda da Bimby, não custa nada), e assim que fica pronta sigo alguns procedimentos que fui aprendendo, de modo a que o arrefecimento seja feito da forma mais correcta, para uma boa preservação. Partilho então algumas considerações sobre este tema:


Como arrefecer os alimentos – para posterior armazenamento:

Quando submetemos um alimento ao calor, estamos a contribuir para a redução, ou mesmo eliminação total, de bactérias. Isto acontece por exemplo com a sopa, que no processo de preparação atinge temperaturas altas, durante um período de tempo prolongado.

Ao tratar-se de um alimento rico em vitaminas, sais minerais e proteína animal, ainda por isso com bastante abundância de água, então temos aqui um excelente caldinho para as bactérias que deambulam pelo ar.

O que acontece se deixarmos destapados, os alimentos em arrefecimento? Estaremos a promover a recontaminação do alimento, o que nos traz algumas desvantagens:

- Período de vida mais curto;
- Redução nutricional porque as bactérias se vão alimentar com os nutrientes que deveriam chegar ao consumidor;
- Com 2-3 dias no frigorífico corre-se o risco de o alimento em causa causar transtornos intestinais a quem o consuma, ainda que aparentemente pareça inócuo...

A questão de tapar é, então, fundamental e deve ser feita logo após o tratamento térmico. Ou seja, assim que o alimento esteja pronto, dividir rapidamente por recipientes que deverão ser logo tapados, Deixar arrefecer, no máximo 2 horas, à temperatura ambiente e depois refrigerar ou congelar.

Baseado num post do blogue Babysol da Drª Solange Burri - Licenciada em Microbiologia e Pós-Graduada em Segurança Alimentar. Mestranda em Inovação Alimentar.


Ainda uma outra fonte, desta vez o Portal de Saúde Pública, reforça a importância de um correcto arrefecimento pós-confecção,e complementa o que já ficou referido acima:


O arrefecimento dos alimentos confeccionados deve ocorrer o mais rapidamente possível, de modo a manter uma boa qualidade física e microbiológica dos alimentos.

Após a sua confecção os alimentos devem ser arrefecidos, em menos de 2 horas, até aos 10ºC, sendo posteriormente acondicionados a temperaturas iguais ou inferiores a 4ºC.
Nunca se devem deixar arrefecer os alimentos à temperatura ambiente, durante um longo período de tempo, pois esta prática coloca os alimentos na “zona de perigo”.
O arrefecimento deverá ser efectuado colocando o recipiente com o alimento num banho de água fria, introduzindo-o posteriormente na câmara de refrigeração.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Mamã, xóra!

...É o novo passatempo da 'pipoca'.

Enquanto lhe estou a mudar a fralda (sim, porque se os cocós já são crescidos o suficiente para usarem o bacio, os xixis são mais preguiçosos e dependem ainda quase a 100% das fraldas) vai pedindo - ou ordenando, que é mais o estilo da madame: 'Mamã, xóra!'

Eu lá faço uma cara triste e começo a 'chorar'.

Ela fica a olhar muito atenta e, antes de continuar, confirma: 'Mamã contenti?'

'Sim, querida, a mamã está contente!'

'Contenti!... Mamã, Xóra!'

terça-feira, 14 de julho de 2009

Salsichas Frescas em Vinho

Enquanto o papá dava banho à 'pipoca', eu e a Bimby fizemos o jantar de hoje com base numa das receitas que se podem encontrar no site da Vorwerk - com uma ou outra adaptação:


Salsichas Frescas em Vinho



150 gr. de cebola
2 dentes de alho
40 gr. de azeite
6 salsichas frescas (cortadas aos pedaços)
80 gr de vinho branco
1 folha de louro

Deitar no copo a cebola, o alho e o azeite, e picar 4 Seg., Vel. 5. Com a ajuda da espátula, baixar o que ficou nas paredes do copo e programar 5 Min., Temp. Varoma, Vel. 2.

Colocar a 'borboleta', deitar as salsichas no copo e programar 5 Min., Temp. Varoma, Vel. 'colher'.

Juntar o vinho, o louro e rectificar o tempero, se necessário, e programar 12 Min., Temp. 100º, Vel. 'colher'.


A receita original sugeria polvilhar com cebolinho, mas eu não tinha. Pelo contrário, não indicava que se triturasse o molho, mas como o marido não gosta 'de se encontrar' com a cebola, tirei as salsichas para o recipiente que iria levar à mesa e triturei uns segundos na Vel. 7.

O acompanhamento foi arroz branco, que como a Bimby estava entretida com as salsichas, foi feito no microondas.

Segundo palavras do marido, "não é a 8ª maravilha do mundo, mas não está mau". Na minha opinião, é um prato rápido e simples de fazer, para queles dias em que o tempo é mais curto...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

SOPINHA - Armazenamento

A partir do momento em que a ‘pipoca’ começou a diversificação alimentar, na passagem dos 4 para os 5 meses, as sopinhas tornaram-se uma presença constante cá em casa!

Para além da preocupação com a confecção, procurei tembém informar-me acerca das melhores práticas para armazenar e conservar a sopinha despois de feita.

Aqui ficam então algumas indicações relativamente ao tipo de recipiente que deve ser utilizado para o armazenamento e posterior refrigeração/congelação das sopas, retirado do blogue BabySol da Drª Solange Burri - Licenciada em Microbiologia e Pós-Graduada em Segurança Alimentar. Mestranda em Inovação Alimentar.

Porque razão não se deve guardar, no frigorífico, sopa no recipiente metálico em que foi confeccionada:

O crómio é um dos elemento químicos presente no inox que pode ser um agente cancerígeno quando migra para os alimentos. Sendo a sopa um alimento relativamente ácido, por abaixamento da temperatura e exposição ao ar (a panela mesmo com tampa não garante fecho hermético), a migração do crómio para a sopa pode acontecer facilmente permitindo assim que a sopa:

a) contenha crómio na sua composição
b) diminua o seu valor nutricional devido à oxidação das vitaminas

Estes 2 factos justificam claramente porque uma sopa assim armazenada "azede" em poucos dias.

O melhor material para preservar os alimentos congelados, essencialmente os mais ácidos, é o vidro, que ao apresentar-se inerte em contacto com o alimento, oferece uma excelente opção à dona de casa para utilizar, de seguida, o micro-ondas.
Portanto, recorram aos recipientes de vidro de doses individuais e armazenem, arrefeçam, congelem, descongelem e aqueçam sempre que quiserem...

domingo, 12 de julho de 2009

Pãezinhos com Chouriço

Hoje à tarde o papá levou a 'pipoca' a passear e 'à bola jugáááá', como ela diz.

Com a casa mais sossegada, deu então para experimentar pela 1ª vez uns pãezinhos com chouriço, amassados na Bimby, claro!

A receita foi a do Pão Saloio, do livro base da Bimby, mas com algumas alterações. Aqui fica:

330 gr. água
2 colheres de chá de sal
250 gr. de farinha tipo 65
250 gr. de farinha 'Pão Rústico' da Nacional
1/2 saqueta de Fermipan
chouriço (1/4)

Colocar no copo a água e o sal e programar 2 min., Temp. 37º, Vel.2.
Juntar um dos tipos de farinha e o Fermipan. Programar 8 Seg., Vel.6.
Juntar a restante farinha e programar 2 Min., Vel. Espiga.
Deixar a levedar dentro do copo, pelo menos durante 45 Min.
Baixar a massa com a espátula e bater mais 1 Min., Vel. Espiga.
Pré-aquecer o forno a 40º/50º e apagar. Introduzir o pão, já moldado e com o chouriço, no forno (apagado) e deixar levedar mais 30 a 40 Min. Cozer em forno quente (220º) durante mais ou menos 25 Min.




Conclusões:
Não reparei que a farinha da Nacional já tinha sal e que portanto devia ter reduzido, pelo menos para metade, a quantidade indicada na receita original. Ficou um pouquinho salgado demais para o meu gosto - para a próxima não posso esquecer.

O amassar a 2º vez e o levar a levedar ao forno foram sugestões que encontrei em alguns fóruns e blogues que costumo ler. Supostamente fazem com que o pão fique mais leve e fofo, mas sinceramente não sei se notei grande diferença... Ainda é um caso a investigar melhor.

Fui extremamente 'forreta' na quantidade de chouriço que usei. Para a próxima tenho que pôr, pelo menos, o dobro.

A maior dificuldade continua a ser moldar os pães... A massa parece COLA! Pega-se à Bimby, pega-se às mãos... Não consigo fazer nada daquilo... Limito-me a 'atirar' com os bocados de massa que consigo 'arrancar' da Bimby para cima do tabuleiro.

Enfim... Não saiu mal, mas tenho ainda muito a aperfeiçoar!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O 1º post!

Pois, dia 9 de Julho de 2009, às 22:55, publiquei o 1º post do blogue Pintinhas Pretas!

Ainda não me sinto muito à vontade neste novo cantinho... Vou dedicar-me a explorar...

Até já!