quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Bolo Crumble de Maçã

Hummm... este bolo combina na perfeição com o Outono! Pelas maçãs que lhe dão aroma e sabor, pela canela que o pinta de castanhos e dourados, pelo facto de poder ser comido ainda morno...

Foi o remate perfeito para o jantar de sábado passado, na casa dos meus pais. Algo me dizia que o vovô Nelo iria aprová-lo, e não me enganei. No meu mundo, tal como no dele, poucas coisas superam uma combinação de maçãs, canela e uma crosta caramelizada...

E é tão, mas TÃO, simples de fazer:


Bolo Crumble de Maçã



Para o bolo:
4 maçãs de tamanho médio - evitar os tipos mais ácidos, como a granny smith
1 1/2 chávena de farinha (sem fermento)
1/2 chávena de açúcar
2 colher de chá de fermento para bolos
1/2 colher de chá de sal
1/2 chávena de leite (não usar magro)
1 ovo (médio/grande), batido
1/3 chávena de manteiga derretida


Para o crumble:
3/4 chávena de açúcar mascavado
1/4 chávena d farinha ((sem fermento)
2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sal de canela


Pré-aquecer o forno a 180° C.
Untar uma forma quadrada com cerca de 20cm x 20cm.
Peneirar a farinha juntamente com o fermento e juntar o açúcar.

Acrescentar o leite, o ovo batido e a manteiga derretida. Misturar bem até não haver grumos. Deitar na forma.
Preparar o crumble: derreter a manteiga, adicionar a farinha o açúcar e a canela. Misturar bem até obter a consistêcia de 'crumble'.
Descascar e cortar as maçãs em cubos e deitar na forma, por cima da massa.

Espalhar o crumble sobre as maçãs e levar ao forno por cerca de 40 mins.


Nota: 1 chávena (americana) = 220ml


sábado, 19 de novembro de 2011

Os Namorados da 'Pipoca'

Nem sacos de plástico nem legumes pálidos e deprimidos... O que fazia falta para a sopinha de que a 'Pipoca' não prescinde no início de cada refeição (eu que me atreva), chegou colorido e viçoso dentro de uma caixa de cartão que vai seguir agora para a reciclagem.



Se há uns tempos, e não é preciso recuar assim tanto quanto isso, me dissessem que alguma vez me iria sentir fascinada por ingredientes para a sopa, teria dado umas boas gargalhadas. Mas... reparem na irresistível cabeleira branca deste alho-francês, no cor-de-laranja vibrante destas cenouras, no miminho que é esta abóbora. De facto, o que é nacional é bom, e se for biológico tanto melhor!

Lavámos e cortámos os legumes, e deixámos a Bimby encarregue da sua tarefa. Depois fomos sentar-nos no sofá a ver mais um episódio do Jamie Oliver - 'Podemos ver o Jamie, mamã?'

Passado o meio minuto que consegue estar concentrada seja no que for, a 'Pipoca' dispersa-se:
- O que é esta fotografia?
- São os papás no dia do casamento.
- O que é um casamento?
- É quando gostamos muito de alguém, que passa a ser nosso namorado, e depois decidimos que queremos ficar sempre juntos e casamo-nos.
- Eu vou escolher um namorado. É o papá, o meu namorado!
- Mas o papá já se casou comigo, não pode ser teu namorado.
- Então... Escolho o Tio João!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Tajine [falsa] de Frango, Cebola e Laranja

Quando a chuva bate na janela, empurrada pelo vento, e nos avisa que o melhor é o domingo ser passado em casa, então mais vale rendermo-nos às evidências, acender o lume e preparar algo que combine com o dia de Outono que está lá fora.

Hum… e que tal umas coxinhas de frango, a cozinhar lenta e demoradamente num molho que espalha aromas do Médio Oriente pela casa e nos faz aguardar ansiosos a hora de nos sentarmos à mesa?

A receita em questão bateu recordes de velocidade no que diz respeito ao intervalo de tempo entre encontrá-la e experimentá-la. Mas uma receita que é apresenta com uma frase como: “onions stew until soft and sweet in this satisfying one-pot chicken dish…”, comigo não tem hipótese. Virou obsessão! Tinha que ser feita, e depressa!

É que, para além da promessa das cebolas macias e adocicadas, ainda havia os alhos, os cominhos, o açafrão, a paprika, o limão… Ingredientes que me tiram do sério e que me fizeram ter a certeza que este era um prato que ia seguramente provocar um terramoto no meu mundo culinário. Mas a cereja no topo do bolo, la pièce de résistance, é que a receita estava meeeeesmo a pedir para ser feita na Le Creuset :D (ôba-ôba)!



Na primeira experiência, a quantidade de limão indicada revelou-se, no mínimo, ABUSIVA (e não estou a brincar). Ainda assim, e porque a teimosia é uma das características que melhor me define, decidi imediatamente que iria repetir a receita com menos limão (1/2 limão em vez de 1 inteiro). No ‘dia D’, quis o destino que eu fosse apanhada desprevenida sem limões em casa. Ainda ponderei não utilizá-los de todo, mas à ultima hora tive uma epifania e resolvi utilizar ½ laranja. Y'Allah! Já não volto atrás: é da laranja que o molho precisa para compensar o calor das especiarias usadas.

E segue-se a receita, tal como a tenho feito (e repetido):


Tagine [falsa] de Frango, Cebola e Laranja



Ingredientes (para 4 pessoas):
1 colher de sopa de sal
6 dentes de alho (cortados grosseiramente)
2 colheres de chá de cominhos moídos
1 colher de chá de paprika
1 colher de chá de açafrão das Índias
5 colheres de sopa de azeite
8 coxas de frango
4 cebolas médias (cortadas em gomos)
½ laranja
1/3 chávena de coentros (picados)
Azeitonas verdes (para guarnição)

Preparação:
Fazer uma pasta com as especiarias: esmagar o sal e o alho até obter uma pasta macia; juntar os cominhos, a paprika e o açafrão e misturar 2 colheres de sopa de azeite.

Barrar as coxas uniformemente com a pasta de especiarias e deixar marinar por cerca de 4 horas no frigorífico, coberto com película aderente.

Aquecer 2 a 3 colheres de sopa de azeite num tacho de fundo espesso (ou numa tagine) em lume médio/alto. Dourar as coxas durante cerca de 8 minutos, virando a meio (isto deverá ter de ser feito por 2 vezes, de modo a não encher demasiado o tacho de cada vez). Reservar.

Deitar as cebolas na panela, temperar com um pouco de sal, e cozinhar até ficarem macias, mexendo ocasionalmente, durante cerca de 12 a 15 minutos.

Juntar 1 chávena de água ao tacho, raspando o fundo de modo a soltar alguns pedaços de frango ou de alho e cebola que tenham ficado agarrados (e que incorporados no molho, lhe vão dar um sabor fantástico!) Voltar a colocar as coxas no taxo, juntamente com ½ laranja (inteira). Deixar levantar fervura e reduzir para lume brando (verificando que mantém a fervura), cozinhando tapado por cerca de 45 mins.

Já fora do lume, distribuir as azeitonas e os coentros picados sobre a carne. (Antes disso eu trituro o molho, mas só porque o meu marido julga que é super-herói e a cebola é o seu inimigo mortal…)



Já acompanhámos este prato com arroz branco cozido, e com cuscuz, tendo acabado ambos inevitavelmente submersos no fabuloso molho de cebola e especiarias, com um travo discreto - mas necessário - a laranja.

E depois desta descrição, não sei porque razão não estão ainda de nariz enfiado na despensa a certificar-se de que têm todos os ingredientes necessários para fazer a receita…!!!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Entrecosto Assado com Mel e Limão



Um dia de Outono em tons de cinza, em que a vontade de estar sentada à secretária era muito pouca... Um daqueles dias em que faz mesmo falta um jantar que nos aconchegue e ponha de novo de bem com a vida.

O menu fez-se e desfez-se várias vezes na minha cabeça à medida que a tarde se ia desenrolando. Mas parecia que as peças custavam a encaixar...

O 'click' aconteceu já em casa, e acabou por envolver o entrecosto que tinha no frigorífico e uma daquelas receitas mentalmente arquivadas na categoria do 'tenho que experimentar' há já algum tempo. Muitas outras, de aspecto igualmente tentador, aguardam a sua vez no Elvira's Bristot. Posso dizer que a estreia foi um sucesso!


Entrecosto Assado com Mel e Limão
(para 2 adultos e 1 'pipoca')



700 a 750 gr de entrecosto de porco
5 colheres de sobremesa de mel
2 colheres de sobremesa de tomilho (de preferência fresco)
sumo de 1 limão grande
sal a gosto

Cortar o entrecosto em pedaços pequenos, colocar num pirex ou assadeira e temperar com o sal, o sumo de limão, o mel e o tomilho. Misturar muito bem deixar repousar, coberto, por 30 minutos.
Pré-aquecer o forno a 190ºC.
Cobrir com uma folha de alumínio e levar ao forno por 30 minutos.
Descartar a folha de alumínio e ligar o grelhador do forno. Deixar a carne ficar bem tostada, virando-a e regando com o molho 1 ou 2 vezes.


As batatas Mrs Anna, desta vez com um twist que consistiu em substituir o tomilho por uma mão cheia de salsa picada (acrescentada já depois do lume apagado) fizeram o acompanhamento.

O jantar foi largamente elogiado e objectivo alcaçado: no final da refeição estávamos os três com outra cara e outra disposição! O meu dia não podia ter acabado melhor.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Tarte [de amêndoa] da Avó


É difícil de acreditar que há apenas 4 dias passeámos à beira-mar, molhámos os pés na água salgada, brincámos na areia...



No passado domingo o Outono instalou-se finalmente e, como já vinha atrasado, chegou decidido a recuperar o tempo perdido com frio, vento e chuva.
Ficam agora as memórias dos dias de sol que soubemos aproveitar tão bem, e essas vão manter-nos quentinhos enquanto atravessamos o Outono e o Inverno!

De memórias também é feita a tarte de amêndoas que se segue. O nosso papá chama-lhe carinhosamente 'a minha tarte fetiche' e conta que lhe costumava ser oferecida pela avó quando fazia anos e que várias vezes devorou uma inteira sozinho!

Depois de andar perdida alguns anos, a receita foi recuperada e hoje o papá e a 'pipoca', com umas orientações da avó F., fizeram-na e ficou ES-PEC-TA-CU-LAR!


Tarte de Amêndoas



Para a base:
200g de farinha
150g de açúcar
100g de manteiga derretida
1 ovo
1 colher de chá fermento

para a cobertura:
1 medida (copo de iogurte) de amêndoas picadas
1 medida (copo de iogurte) de leite
150g açúcar
100g de manteiga

Preparação:
Mistura-se o ovo com o açúcar, depois a manteiga derretida e por fim a farinha. Coloca-se numa tarteira, espalhando uniformemente, e pica-se com um garfo. Leva-se ao forno pré-aquecido a 190Cº por cerca de 15 mins.
Entretanto prepara-se o creme. Num tachinho, levar a lume brando o leite com as amêndoas, a manteiga e o açúcar, mexendo sempre até começar a borbulhar.
Espalhar a cobertura sobre a tarte e levar novamente ao forno a alourar, durante cerca de mais 15 minutos.




Parabéns aos cozinheiros!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Chegou o Outono!



E estas pêras e maçãs, que aqui vêem em representação da nova estação, não chegam do Chile nem da Argentina (como é que é possível...???). São nacionais, da época e - melhor ainda - biológicas.

E se algumas hão de ser inevitavelmente devoradas à dentada, para outras tenho reservado um destino diferente... Sim, ando novamente a ser atormentada por uma receita que não-me-sai-da-cabeça! Espero concretizá-la muito brevemente e partilhar aqui no 'Pintinhas'.



Até breve!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pizza 'com Batota' do Jamie Oliver [de Salame e Ananás]



Sou uma admiradora declarada do Jamie Oliver há alguns anos.

A série que apresenta actualmente - Jamie's 30-minute meals - é simplesmente espectacular. Mesmo que não se concretizem na íntegra todas as propostas que o Jamie lança em cada episódio para refeições completas, realizáveis supostamente em 30 mins (seguramente não por mim, que sou stressada e me atrapalho toda sob pressão), há uma série de excelentes ideias e pequenos truques imperdíveis.

Eu acabo invariavelmente os programas a salivar e com a cabeça a fervilhar de ideias que quero por em prática (sim, a minha cabeça faz muito isso).

Esta pizza 'com batota' - e a batota deve-se ao facto de a massa não levedar - foi um desses casos. Assisti ao programa e vivi obcecada com a ideia de a fazer até... que a fiz :D

E sabem que mais? É fácil, rápida e deliciosa! Já a repeti e desconfio que a hei de repetir várias vezes.

A receita original apresentada pelo Jamie no programa levava mozzarela, mas eu não tinha e decidi substituir por ananás, que com o salame se revelou ser uma combinação divinal.


Pizza 'com Batota' do Jamie Oliver [de Salame e Ananás]

1½ chávena de farinha com fermento
½ chávena de água tépida
2 a 3 tomates médios
1 dente de alho
orégãos q.b.
sal, azeite e vinagre a gosto
salame
ananás
queijo ralado (mistura para gratinar)

Colocar uma frigideira grande (cerca de 30 cm) que possa ir ao forno (facultativo) sobre lume brando.
No copo do robot de cozinha, colocar a farinha, a água, cerca de 1/2 colher de chá de sal e um 'golo' de azeite. Misturar até começar a formar uma bola. Deitar para o balcão de cozinha, previamente polvilhado de farinha. Salpicar o topo da massa com farinha e, com a ajuda de um rolo da massa, formar um disco com cerca de 1 cm de espessura.
Deitar um pouco de azeite na frigideira e pousar a massa, pressionando-a sobre os
lados da frigideira.


Colocar os tomates na picadora ou num liquidificador, juntamente com o dente de alho, os orégãos (ou outras ervas como salsa, mangericão...), sal, azeite e vinagre a gosto. Bater até obter um molho com a consistência desejada.
Deitar sobre a pizza (na frigideira) e distribuir uniformemente.
Dispor as fatias de salame e os cubos de ananás sobre o molho de tomate e cobrir com queijo ralado.




Levar a frigideira ao forno (a minha não dava por causa do cabo, mas fiz a pizza escorregar para a grelha do forno) por 4 ou 5 minutes, até dourar.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Muffins de Limão com Coroa de Framboesas



Vamos resumir e simplificar: estes são os melhores, os mais fofos e saborosos muffins que eu já provei! Encostam os afamados muffins do Starbucks a um canto e nenhuns outros que já tenha experimentado lhes chegam aos calcanhares.

Pronto, está dito e qualquer comentário adicional será excessivo.


Muffins de Limão com Coroa de Framboesas



Para cerca de 12 muffins:

1 e 1/8 chávenas* de açúcar (separadas)
4 colheres de chá de raspa de limão (+/- 1 limão grande)
2 chávenas de farinha
2 1/2 colheres de chá de fermento
3/4 colheres de chá de sal
1/2 chávena de manteuga sem sal (à temperatura ambiente)
1 ovo grande
1 chávena de buttermilk

2 colheres de chá de extracto de baunilha
framboesas q.b.


Pré-aquecer o forno a 190cº.
Untar e polvilhar as formas com farinha.
Desfazer 1/8 de chávena de açúcar com a raspa de limão.
Misturar a farinha, o fermento e o sal.
Com a ajuda da batedeira, bater a restante chávena de açúcar com a manteiga até obter uma pasta macia. Acrescentar o ovo. Acrescentar o buttermilk, depois a baunilha e o açúcar com limão. Adicionar a mistura de farinha.
Deitar a massa nas formas (não ultrapassar 2\3 da altura). Colocar 4 framboesas em cada forma.

Levar ao forno até estarem ligeiramente dourados - cerca de 35 mins.

* 1 chávena = 240ml


E de tão entusiasmada que estava por partilhar a receita, quase que ficava por dizer que estes muffins chegam de NYC, mais especificamente do Smitten Kitchen, o meu food blog favorito no momento.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Oeufs en Cocotte



Inspirada pelas deliciosas imagens do La Tartine Gourmande e pela paixão com que a autora (Béa) fala de ovos - com especial destaque para os cozinhados en cocotte - rendi-me à inevitabilidade de experimentar esta forma de os preparar, tão cuisine française, tão Ratatouille.

A receita é extremamente versátil e o segredo principal será dar asas à imaginação de modo a criar combinações de ingredientes sempre diferentes.

A base, para além de um par de cocottes, são os ovos - claro. Depois, um pouco de manteiga para untar; um toque de natas para aveludar; sal, pimenta e noz-moscada para temperar; ervas frescas ou secas para aromatizar, e uns fios de queijo ralado para gratinar.
Ficam a faltar os ingredientes 'de fundo' que, ao variar, permitem apresentar um prato sempre diferente, de modo a agradar a gostos diversos e a adaptar-se a variadas ocasiões: bacon, fiambre, salmão fumado, alho francês, courgete, cogumelos... Qu'est-ce qu'on mange, ce soir?

Assim, num fim de tarde da semana passada - enquanto a pipoca aproveitava os últimos dias das férias de verão na casa dos avós (OBRIGADA AVÓS!) - com a cozinha mergulhada numa tranquilidade pouco habitual, pude apurar o ouvido e escutar os conselhos e sugestões que o Rémi, empoleirado no meu ombro, me ia sussurando...


Oeufs en Cocotte

(para 2 cocottes)
margarina - para untar as cocottes
2 faias de salmão fumado
2 colheres de sopa de natas
sal, pimenta e noz moscada a gosto
cebolinho seco picado
mistura de queijos ralados especial para gratinar

Pré-aquecer o forno a 200º, com um pirex com água até meio lá dentro (no qual depois vão ser colocadas as cocottes).
Untam-se as cocottes com a margaina e forra-se o fundo e os lados com o salmão em
pedaços.
Deita-se meia colher de sopa de natas em cada cocotte e abre-se um ovo por cima.
Cobre-se com mais meia colher de sopa de natas em cada cocotte.
Tempera-se - atenção que o salmão fumado já é salgado o suficiente.
Polvilha-se com o cebolinho seco picado e com um pouco de queijo ralado.
Leva-se ao forno (dentro do pirex com água - já quente) por cerca de 10 a 15 mins,
dependendo do ponto em que se pretendem os ovos (mais ou menos firmes).



Foram servidos com salada e umas batatas Mrs. Anna, das quais já tínhamos saudades.

Uma ideia original!




Utilizar um daqueles recipientes japoneses em bambu, para cozer ao vapor, para guardar os alhos e as cebolas. São produtos que devem ser mantidos num local seco e arejado e estes recipientes são ideais para isso. Além de ficarem um espectáculo no balcão da cozinha!

Dica publicada no fantástico e útil The Kitchn, ideia original da Martha Stewart.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pão Semi-integral com Melaço e Flocos de Aveia


Ontem voltei a fazer pão!

Era já 1:00 da manhã quando o tirei do forno, mas o cheiro e a sensação de segurar o pão quente nas mãos, fizeram com que a espera e o cansaço valessem a pena.
Já não me consigo lembrar de quando tinha sido a última vez, sei apenas que passou demasiado tempo!

Foi mais uma daquelas receitas que não me deu hipótese. Descobri-a no Orangette e percebi que era uma questão de tempo - pouco tempo - até experimentá-la. Um pão semi-integral que inclui flocos de aveia e melaço na lista de ingredientes, não é algo a que eu consiga resistir, por isso nem sequer tentei.

À custa dos ingredientes para o pão, ainda protagonizei uma daquelas cenas completamente surreais, à moda da Bridget Jones.
Aproveitei a hora do almoço para tratar das compras e, ao fim do dia, quando atravessava o átrio do edifício onde trabalho para me dirigir à saída, não sei bem como, deixei cair o frasco de melaço ao chão! O 'pôôc' que ouvi fez-me logo temer o pior, mas como à primeira vista parecia intacto, arrisquei apanhá-lo.
Assim que agarrei o frasco para o levantar do chão, senti-o a desintegrar-se e o melaço a começar a escorrer para fora. Por umas fracções de segundo avaliei as possibilidade e visualizei a poça negra pegajosa que se iria formar ali mesmo no meio do átrio, se eu não agisse depressa.
Levantei o frasco. Hesitei um pouco e pedaços de vidro começaram a soltar-se, enquanto o melaço começava, viscoso, a escorrer-me pela mão.
Em passo acelerado, decidi atravessar o átrio para tentar chegar à casa de banho mais próxima, torcendo para que ninguém me visse naquela triste figura... A meio do caminho a situação agravou-se e tornou-se impossível agarrar no frasco com uma só mão. Em desespero, atirei com o frasco para dentro do saco das compras, começando a mancha negra rapidamente a cobrir tudo o que lé estava dentro.
Quando chego à casa de banho já tinha melaço nas duas mãos, nas calças e na camisola.
Enfim... o saco foi inevitavelmente para o lixo, juntamente com 3 maçãs que ficaram cobertas por uma argamassa de melaço e vidro. O resto salvou-se porque estava tudo embalado. O pior foi limpar as mãos, pois quando tentava esfregar sentia pedaços minúsculos e invisíveis de vidro a arranhar a pele... Enfim, não foi bonito, mas deu uma história original para contar aqui!

Depois foi só ir buscar a 'pipoca' à escola, passar pela Decathlon a comprar um chapéu-de-sol para o piquenique na praia no próximo Sábado, voltar para casa, dar banho à minorca, preparar-lhe o jantar enquanto respondia à rajada de perguntas que ela agora dispara continuamente, ouvir as últimas canções que aprendeu e assistir aos passos de dança mais recentes... (uff... dias complicados estes em que o papá tem escola e nos deixa sozinhas...!) E pude enfim dedicar-me... AO PÃO!


Pão Semi-integral com Melaço e Flocos de Aveia


2 colheres de chá de fermento de padeiro seco (Fermipan)
3 colheres de sobremesa de melaço
2 chávenas de água morna
300 gr de farinha de trigo integral
254 gr de farinha de trigo (T55 ou T65)
1 chávena de flocos de aveia
56 gr de manteiga sem sal, derretida e arrefecida
2 ¼ colheres de chá de sal

Untar uma tigela grande e uma forma rectangular (+/- 23 x 13 x 8 cm).

Na tigela da batedeira deitar a água morna, o fermento e o melaço. Mexer brevemente e deixar repousar por 5 mins.


Acrescentar as farinhas, a aveia e a manteiga envolvendo tudo. Cobrir com um pano e deixar repousar por 30 mins.

Juntar o sal e bater por 6 minutos em velocidade média (usando o gancho apropriado para massas). A massa deve soltar-se das paredes da tigela com relativa facilidade, se necessário acrescentar mais 1 ou 2 colheres de farinha, deitando-as entre a massa e as paredes da tigela.

Deitar a massa para uma superfície ligeiramente enfarinhada e amassar um pouco à mão. Colocar na tigela previamente untada, cobrir com um pano e deixar levedar cerca de 1h ou até ter duplicado de volume.

Voltar a deita a massa para uma superfície enfarinhada e pressionar de modo a formar um quadrado e ir fazendo sair o ar produzido durante a levedação. Dobrar a massa, trazendo o topo do quadrado até ao centro do mesmo e depois a base também até ao centro. De seguida, voltar a dobrar ao meio, unindo o topo com a base, pressionando para unir.


Rolar para a frente e para trás, de modo a uniformizar e dar o tamanho necessário para caber na forma.

Colocar a massa na forma, cobrir com um pano e deixar levedar novamente cerca de 1h ou até duplicar de volume.



Pré-aquecer o forno a aproximadamente 205º.

Assar cerca de 40 minutos, rodando a forma a meio do tempo. A crosta do pão deverá ficar com um tom dourado escuro.

Retirar o pão da forma e deixar arrefecer completamente sobre uma rede, antes de cortar.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Molho de Tomate Básico [ou nem tanto]


Este molho é viciante!



Eu pelo menos não consigo parar de o fazer, uma e outra vez, principalmente nesta altura do verão em que tomates vermelhos e rechonchudos praticamente saltam para o nosso cesto quando passamos por eles no supermercado... (O quê? Nunca vos aconteceu...???)

Depois de feito, o céu é o limite!
Para acompanhar uma pratada de esparguete (shlep!), em cima de uma pizza (nham!), para cozinhar almôndegas ou uns lombinhos de maruca (huuum!)
Ou então... Escalfem um ovo no molho e comam simplesmente com a ajuda de uma bela fatia de pão (se soubessem as recordações que isto me trás). Vão desfazendo o ovo com o pão e lambendo os dedos. Quanto maior a lambuzice, melhor sabe!

Bom, e agora se calhar... dou a receita:



2 cebolas médias
3 dentes de alho
40 gr de azeite
2 cenouras médias
400 a 500 gr de tomate pelado e em pedaços
1 folha de louro
1 colher de café de sementes de coentro
sal [preto do Hawaii]
folhas de mangericão fresco

Aquecer bem o azeite e alourar as cebolas e os alhos picados, em lume forte.
Juntar as cenouras aos cubos, reduzir o lume e deixar estufar por 5 ou 6 minutos.
Adicionar o tomate, temperando com um pouco de sal, o louro e as sementes de coentro esmagadas. Tapar e deixar cozinhar em lume baixo durante, pelo menos, uns 15 ou 20 minutos.
Caso comece a secar demasiado e a querer pegar, ou no caso de se pretender um molho mais líquido, juntar um pouco de água ou vinho branco, rectificando os temperos.
Retirar do lume, descartar o louro e triturar (atenção que está quente e salpica bastante). Servir com mangericão fresco picado.


Hoje este molho chegou à mesa a aconchegar um belo prato de esparguete, animado por um sauté de cogumelos (U-lá-lá!) e umas piceladas de parmesão ralado.

Confort food perfeita para uma noite de Julho bem amena. A forma ideal de dar o dia por encerado.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Midsummer Night's Strawberry Cake

O bolo de morango que fiz seguindo a receita publicada no Smitten Kitchen não me saiu mais da cabeça.

Já se sentiram perseguidos pela lembrança de um bolo? É algo terrível!!!

Como tal, não tive outra hipótese senão comprar mais morangos e deitar mãos (e depois dentes) à obra!

E apesar de não ter sido exactamente numa 'midsummer night', era já bem tarde quando os ingredientes se começaram a alinhar no balcão da cozinha e o meu sonho se começou a tornar realidade...



















O cheiro que enche a cozinha quando os morangos polvilhados de açúcar começam a borbulhar dentro no forno só é superado pelo sabor da primeira fatia.

E depois, já sabem, num piscar de olhos o bolo desaparece...

Swift as a shadow, short as any dream;
Brief as the lightning in the collied night.

sábado, 11 de junho de 2011

Um Bolo de Verão [com morangos]



Voltar a entrar na rotina depois da semana de férias em que estivemos fora tem sido duro.
A ajudar, mais uma das amigdalites bomba da 'pipoca', ainda mal refeita da varicela que acertou em cheio nos dias em que a deixámos com os avós e fugimos para a ilha.

Pouco a pouco e sem grande convicção, lá se foi voltando a encher o frigorífico e a despensa. Na quinta-feira passada, antes do fim-de-semana de 4 dias pelo qual ansiei como se não tivesse férias há mais de um ano, chegaram cá a casa estes morangos.



Pensei que acabariam numa taça com um pouco de açúcar e regados com sumo de limão, já que não havia ânimo para nada muito mais elaborado, mas o universo reservava-lhes um destino diferente...

Com a semana a acabar e a promessa dos feriados de Junho no horizonte, fui tomando consciência de que também a Primavera caminhava a passos largos para o fim, e com ela os morangos (pelo menos os nacionais e da época) com os quais eu ainda não tinha feito mais nada além de os devorar à dentada.

Entretanto, e como que para espicaçar, o Smitten Kitchen publica uma receita de Strawberry Summer Cake, de aspecto irresistível (pelo menos para mim).
"Fearless cooking from a tiny kitchen in New York City" é aquilo a que o Smitten Kitchen se propõe. Eu, sempre que o leio, imagino um apartamento minúsculo tipo Seignfeld ou Friends, o que torna ainda mais extraordinários os pratos apresentados no blog!

Quanto ao Strawberry Summer Cake era, sem tirar nem pôr, exactamente o que eu andava à procura! A caixa de morangos no frigorífico tinha o destino traçado!


Um Bolo de Verão [com morangos]



85 gr de manteiga sem sal, à temperatura ambiente, mais um pouco para untar a forma
1 1/2 chávena (188 gr) de farinha
1 1/2 colheres de chá de fermento
1/2 colher de chá de sal
1 chávena (200 gr) de açúcar - reservar 2 colheres de sopa
1 ovo
1/2 chávena (118 ml) de leite
1 colher de chá (5 ml) de essência de baunilha
450 gr de morangos, lavados e cortados ao meio

Pré-aquecer o forno a 180°C.

Untar uma forma redonda com cerca de 25 cms.
Misturar a farinha, o fermento e o sal.
Bater a manteiga e o açúcar até obter uma mistura esbranquiçada e fofa (cerca de 3 minutos na batedeira eléctrica). Juntar o ovo, o leite e a baunilha, deixando incorporar bem. Juntar gradualmente a farinha, até obter uma consistência macia.
Deitar na forma untada, dispondo por cima os morangos com a parte cortada voltada para baixo. Colocá-los o mais próximo possível um dos outros, numa única camada.

Polvilhar com as 2 colheres de açúcar anteriormente reservadas.
Assar 10 mins. e reduzir a temperatura do forno para 165°, deixando assar até dourar - cerca de 50 a 60 minutos.

Deixar arrefecer na forma.




O bolo é macio e guloso. Não é demasiado doce, é-o na medida exacta! Os morangos, depois de uma hora no forno, desfazem-se na boca.

Diz-se que o bolo se conserva por dois dias, sem precisar de frigorífico, mas isso é sem dúvida um mito urbano nova-yorquino, pois jamais um bolo como este durará tanto tempo... (shlep)!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Batatas Mrs. Anna



A história, do tempo da 2ª Guerra Mundial, foi contada no Mesa para 4.

A receita parece ter sido trazida da Alemanha por uma Mrs. Anna, que a terá aprendido com a mãe que, durante a 2ª Guerra Mundial - como tantas outras donas de casa europeias - tinha que usar a criatividade para fazer face à escassez de recursos recorrendo a receitas simples com ingredientes económicos.

'Cheirou-me' logo que estas batatinhas deviam ficar deliciosas e experimentei assim que pude.

Hoje ao jantar cá em casa viajou-se, então, ao passado e foram cozinhadas batatas do tempo da guerra. À receita original introduzi 2 alterações: alho picado, logo de início e tomilho perto do final.

Veredicto: magníficas!


Batatas Mrs. Anna
(para 2 pessoas)



4 a 5 batatas médias - roxa ou para fritar
3 colheres de sopa de água
2 colheres sopa de azeite
3 dentes de alho picados
sal e tomilho q.b.

Descascar, lavar e cortar as batatas em palitos grossos.
Distribuir numa frigideira, temperando com o sal e o alho picado. Deitar por cima a água e o azeite.



Deixar cozinhar em lume brando, com tampa, mexendo (cuidadosamente) de vez em quando.

Quando começarem a corar, polvilhar com tomilho e deixar saltear mais um pouco.




Estas que aqui estão serviram hoje de acompanhamento a uma perna de perú da qual falarei outro dia...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dutch Baby

Já há algum tempo, e como de outras vezes, um post do Chucrute com Salsicha me chamou a atenção e fez instantaneamente tocar em mim a campainha do 'esta tenho que experimentar'!

O Chucrute é um daqueles blogues nos quais tudo vale a pena! As receitas, as histórias, a escrita, as fotografias... Praticamente todos os dias me transporta através do Atlântico, ao lado de lá da América, ao norte da Califórnia, para saber das novidades, conhecer ingredientes, ver imagens... É uma viagem que adoro fazer!

Nunca tinha ouvido falar na dutch baby, até ver a receita publicada no Chucrute. Pesquisa aqui, pesquisa acolá e fiquei a saber que se trata de um tipo de panqueca, também conhecida por panqueca alemã (german pancake), feita no forno e tipicamente servida com sumo de limão e açúcar em pó.

A receita que fiz acabou por não ser a publicada no Chucrute (já nem sei bem porquê), mas a do site http://whatscookingamerica.net/. Foi um lanche diferente, que nos soube muito bem. Mas como somos muito gulosos, acabámos por achar a versão clássica demasiado simples e comemos acompanhada de uma bola de gelado!!!


Dutch Baby




(2 a 4 pessoas)
3 ovos, à temperatura ambiente

1/2 chávena de leite, à temparatura ambiente
1/2 chávena de farinha peneirada
1/8 de colher de chá de extracto de baunilha
1/8 de colher de chá de canela em pó
7 colheres de chá de margarina
sumo de limão acabado de espremer, a gosto
açúcar em pó, a gosto


Pré-aquecer o forno a 230º. Posicionar a grelha a meio do forno e colocar uma frigideira que possa ir ao forno ou uma forma redonda para que aqueça bem.
Preparar a massa: uma tigela, bater os ovos, juntar o leite, a farinha, a baunilha e a canela, batendo um pouco. A massa deverá ficar líquida mas cremosa.

Retirar a frigideira ou forma do forno, adicionar a margarina, deixando-a derreter e garantindo que cobre bem toda a superfície da forma.
Deitar a massa de uma só vez na forma e levar imediatamente ao forno, entre 20 a 25 minutos , até crescer e dourar.

Depois de sair do forno (a panqueca vai abater) regar com sumo de limão e polvilhar com açúcar em pó a gosto.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Afinal... Quantas são 'muitas'?

Conversa pela manhã, enquanto preparávamos a lancheira da 'pipoca' para levar para a escola...
- Hoje queria levar umas bolachinhas de 'água e sal' para o 2º lanche.
- Está bem, embrulhamos 2 bolachinhas.
- 2 não, 3!
- 3 são muitas.
- Não! 11 é que são muitas!

Lombos de Salmão no Forno com Mel e Mostarda

Não sei porque é que esta receita de salmão demorou até agora para ser publicada aqui no 'Pintinhas'. Assim de repente não se me ocorre outra razão senão a PREGUIÇA. Mas enfim...

Desabafos à parte, aqui fica uma receita fabulosa, apesar de extremamente simples e rápida de fazer. A receita original consta do site da Vaqueiro, a versão que aqui deixo sofreu umas pequeninas alterações.


Lombos de Salmão no Forno com Mel e Mostarda




4 lombos de salmão (sem pele nem espinhas)
sal e pimenta
2 colheres de sopa de sumo de limão
3 colheres de sobremesa de mel
1 colher de sobremesa de mostarda
azeite
sementes de papoila

Coloque os lombos de salmão num recipiente que possa ir ao forno e tempere-os com sal e pimenta, acabada de moer.
Misture o sumo de limão com o mel e a mostarda, deite sobre os lombos de salmão e deixe a marinar.



Ligue o forno e regule-o para os 200 °C. Regue com um pouco de azeite e leve ao forno durante cerca de 25 a 30 minutos.
Uns minutos antes de tirar do forno, polvilhe os lombos de peixe com sementes de papoila.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Puré de Batata com Cebola Caramelizada

O 'silêncio' que se instalou nos últimos meses aqui no 'Pintinhas' vai ser quebrado por uma receita que eleva o puré de batata a um nível absolutamente inesperado.

E tudo se consegue apenas com o adicionar de um único ingrediente: cebola!

Mas esperem, não fujam já. Devo dizer, em defesa da receita, que o meu marido nutre um desprezo profundo por cebola e nem pestaneja perante um prato deste puré, atirando-se a ele sem qualquer cerimónia.

Quando 'deitei o olho' a esta receita no Kayotic Kitchen, imediatamente concluí que só podia ser muito bom! Não me enganei. Experimentámos e repetimos e duvido que volte a fazer puré de batata de outra maneira.

Aqui fica a receita, com as quantidades que usei para o nosso jantar de ontem.
Éramos 2 e 1/2 - papá, mamã e 'pipoca'!


Puré de Batata com Cebola Caramelizada



500 gr. de batata
1 cebola grande
1 e 1/2 colher de sopa de margarina
160 ml de leite (+/- 200 gr.)*
1 colher de sopa de salsa picada (opcional)
Sal e Noz moscada q.b.

Descascar, levar e cortar as batatas em quartos.
Cozer em água temperada com sal entre 20 a 25 mins (ontem cozi na bimby - 25 mins., 100º, colh. inversa - mas já sucedeu cozer ao lume num tacho).
Descascar, lavar e cortar a cebola em meias luas.
Numa frigideira anti-aderente, aquecer a margarina, juntar a cebola e deixar caramelizar lentamente em lume brando, durante uns 15 mins. Ir verificando, e se começar a secar, acrescentar um pouco mais de margarina (fechem os olhos e sintam o cheiro da cebola... hummm, magnífico!).
Uma vez caramelizada a cebola, juntar cerca de metade ao leite aquecido e triturar com a varinha mágica.
Escorrer as batatas, entretanto cozidas, e reduzi-las a puré, juntamente com o leite e temperadas com um pouco de noz moscada.
Rectificar os temperos e incorporar a salsa.
Dispor a restante cebola caramelizada sobre o puré** e servir.


* esta quantidade permite fazer um puré nem demasiado espesso nem demasiado líquido, mas como a qualidade das batatas também influencia este factor, o melhor é ir acrescentando o leite aos poucos enquanto se reduzem as batatas a puré, de modo a obter a consistência desejada.

** caso não gostem de sentir os pedaços de cebola inteiros, podem optar por triturar toda a cebola no leite... mas não sabem o que estão a perder... ;)