Bifinhos de Peru com Cerveja

Assim que vi a receita no blogue da Gasparzinha ficou decidido que a havia de experimentar. Bifinhos de peru comem-se com frequência cá por casa e uma nova ideia para os preparar vem sempre a calhar.

Bifinhos de Peru com Cerveja

(para 4 pessoas:)
600g de bifes de peru

3 cebolas

2 dentes de alho

200g de tomate pelado

Azeite

1 cerveja mini (25cl)

1 colher de chá de mel

1 colher de chá de mostarda

1 folha de louro

Sal e pimenta

Cortar os bifes em pedaços grandes.

Deitar um fio de azeite no copo (usei cerca de 45 gr) e marcar 1 1/2 min, temp varoma, vel 1.

Juntar a carne e programar 4 min, temp varoma, vel colher inversa. Retirar e reservar.
Colocar as cebolas, os alhos e o tomate no copo e triturar 5 seg, vel 5.

Juntar mais azeite (cerca de 35 gr) e cozinare 7 min, temp 100º, vel 1.

Adicionar a cerveja, o mel, a mostarda e o louro, temperar com sal e pimenta e programar 10 min, temp 100º, vel 1.

Retirar o louro e triturar 10 seg, vel 5-7.

Deitar a carne e cozinhar 20 min, temp 100º, vel colher inversa.

Se se quiser apurar o molho, retiar e o copinho da tampa nos minutos finais e aumenar a temperatura para varoma.

Os bifinhos não desapontaram, mas eu fiquei com a sensação de que podiam ir ainda mais além. À medida que os ia comendo, ideias iam surgindo...

Fiquei com vontade de juntar uma cenoura ao refogado inicial de cebolas, alhos e tomate. E talvez experimente, logo de início, passar os bifinhos por azeite numa frigideira, em vez de na Bimby...

Mas estes já mereceram, por quem os experimentou, uma nota muito positiva! Sem dúvida, uma entrada directa para o top das receitas a repetir.

Se não resistem a um molhinho tentador, daquele que não pára de chamar pelo pão, não hesitem e experimentem!

Crónicas de um Desfralde Anunciado

Está a fazer agora 1 ano que 'deixámos' as fraldas durante o dia.

A iniciativa foi da V., a educadora, que nos propôs o desafio depois de identificar alguns sinais de que a 'pipoca' estaria pronta a dar o grande passo! Aceitámos de imediato, e comprometemo-nos a fazer a nossa parte nas alturas em que a 'pipoca' estivesse connosco - fim do dia e fins-de-semana.

Primeiro começamos por tirar a fralda quando estávamos em casa ou na creche, depois começámos a arriscar durante as viagens de carro e passeios... Correu tudo muito bem e contaram-se pelos dedos de uma mão os 'acidentes' que aconteceram durante a adaptação.

Já este ano (2010), lá para o final da primavera, veio novo desafio: dormir a sesta sem fralda! Mais uma vez articulámos esforços com a educadora e rapidamente (com um ou outro acidente de percurso) alcançámos nova vitória!

Ficou a fralda da noite, que acordava sempre cheeeiiiia, sinal de que vários xixis são feitos durante o sono...

Na semana passada as fraldas da 'pipoca' estavam quase a acabar e na quinta-feira passei pelo supermercado a comprar uma embalagem nova. Depois, já a carregar com a dita embalagem para casa, pus-me a pensar... Há praticamente um ano que anda sem fraldas durante o dia e nada de largar as fraldas durante a noite. Já vi que por ela não vai lá... Vou ter que tornar-me 'proactiva'!

Se bem pensei, melhor o fiz, e na sexta à noite deitei-a sem fralda. Fez xixi antes de se deitar (por volta das 23h), levantei-a para fazer outra vez antes de eu me ir deitar (por volta da 1h), levantei-me por volta das 4h30 para a pôr outra vez no bacio... E às 8h30 acorda a chorar porque estava toda molhada!!! Tinha feito xixi na cama.

De sábado para domingo, um esquema em tudo idêntico, incluindo o acordar por volta das 8h30 toda molhada!

2 noites seguidas mal dormidas (bocejo), toneladas de lençóis, resguardos, pijamas, mantas... para lavar. Esta noite manteve-se o calendário nocturno de idas ao bacio, e como o despertar foi por volta das 7h30 a cama ficou seca!!!!

IUPIIIII!!!!! 1ª vitória! Mas antevejo uma guerra difícil pela frente...

Lombinhos de Salmão com Alho Francês e Cogumelos em Papelote

Era um vez...

...três lombinhos de salmão, a aguardar no frigorífico por uma hipótese de se transformarem num saudável mas saboroso jantar!

Uma quiche...? Uma salada à base de cuscuz...? Um prato de massa...? As ideias iam-se sucedendo enquanto fazia o caminho de regresso a casa.

Percorri os corredores da Miosótis à procura de inspiração. Uns alhos-franceses elegantes e de cabeleira viçosa piscaram-me o olho, e na prateleira de cima uns shitake prometiam combinar com os primeiros de forma fantástica.

A receita começou definitivamente a tomar forma:


Lombinhos de Salmão com Alho Francês e Cogumelos em Papelote

Colocar cada lombinho de salmão num quadrado de papel de alumínio.
Temperar com sal, pimenta e sumo de laranja.
Cortar o alho francês e os cogumelos em fatias finas e refogar num pouco de azeite, temperando levemente com sal e ervas aromáticas.
Colocar a mistura de alho francês e cogumelos sobre cada lombinho, regar com um fio de azeite e fechar o papelote.
Levar ao forno pré-aquecido a cerca de 180º, por cerca de 25 mins.


Acompanhámos com um puré de batata que a Bimby fez em 30 mins. enquanto os lombinhos assavam no forno.

E que bom que estava!

Tarte de Abóbora

De vez enquando metem-se umas ideias na cabeça... Este ano decidi que havia de fazer uma tarte de abóbora por altura do Halloween.

Pesquisei e acabei por me decidir por uma versão que não é a típica Pumpkin Pie americana (fica para a próxima), mas que tem por base um doce feito com a polpa da abóbora, açúcar, umas cascas de laranja um pauzinho de canela... Não sei porquê, mas a ideia de uma panela ao lume com o doce de abóbora a borbulhar pareceu-me enquadrar-se perfeitamente no cenário de Halloween.

Não usei uma pumpkin (abóbora moranga), mas sim uma squash (abóbora manteiga), que é supostamente menos fibrosa e mais adocicada.

Incorporei o melhor espírito de bruxa que consegui, e ali fiquei mais de uma hora com o 'caldeirão' ao lume, felicíssima com o cheiro a doce de abóbora que ia invadindo a cozinha. O doce, misturado depois com os ovos e a farinha fazem um recheio fofinho que fica fantástico!

Tarte de Abóbora

2 ovos

500gr de abóbora descascada

300gr de açúcar

100gr de farinha

1 rolo de massa quebrada de compra

1 casca de laranja

1 pau de canela

1 colher de sopa de canela em pó

Cortar a abóbora em cubos pequenos, deitar para um tacho, juntar o açúcar, o pau de canela e a casca de laranja. Levar ao lume e deixar cozinhar, mexendo de vez em quando, de modo a ir desfazendo a abóbora.

Deixar ao lume até a mistura atingir o ponto de estrada.

Retirar e deixar arrefecer.

Forrar uma tarteira com a massa, picando o fundo com um garfo.
Retirar o pau de canela e a casca de laranja da abóbora cozida e juntar os ovos previamente batidos, a farinha e a canela em pó. Mexer bem e deitar a mistura sobre a massa da tarteira.

Levar ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 30 a 40 minutos.

Decorar a gosto com açúcar e canela em pó.

E então, que me dizem? Trick or Treat?

(Mais um) Bolo de Limão e Sementes de Papoila

Já estava decidido há algum tempo na minha cabeça que este iria ser um dos primeiros bolinhos a sair do forno depois do descanso que impus a este último durante os meses de verão. Lembrava-me dele sempre que olhava para o pacote de sementes de papoila guardado na despensa...

Resolvi experimentar uma nova receita, que resultou num interior ainda mais fofo. Só foi pena ter-me dado a preguiça e dispensado desta vez a calda de limão e açúcar com que a receita pede para regar o bolo ao sair do forno. Dá-lhe um travo ainda mais forte a limão, de que senti a falta.


Bolo de Limão e Sementes de Papoila

175g de manteiga (à temperatura ambiente)
175 g de açúcar
3 ovos batidos
250g de farinha
1 c. de chá de fermento
40g de sementes de papoila
raspa e sumo de 1 limão

Bater a manteiga com o açúcar.
Juntar colheradas alternadas de ovo batido e de farinha, até obter uma massa fofa.
Misturar o fermento em pó, as sementes de papoila, a raspa de limão e 5-6 colheres de sumo de limão, até a massa ganhar uma consistência suave.
Deitar a massa numa forma de bolo inglês untada (como usei forma de silicone não foi necessário untar), alisando a superfície.
Levar ao forno pré-aquecido a 160 ºC, durante +/- 1 hora, até ter crescido bem e o topo estar estalado. Espetar no centro um palito, caso saia limpo, o bolo está cozido.


Desta vez fiz só assim, mas aconselho a fazerem a calda indicada nesta receita e pincelarem o bolo ao sair do forno.

Um espectáculo!

Frango com Mostarda e Sementes de Papoila

Não restam dúvidas de que o Outono chegou!

As temperaturas desceram e, principalmente de manhã e à noite, o frio já se faz sentir e os casacos já têm que sair à rua.

Eu pessoalmente recebi de boa vontade a mudança. O verão já ia longo, cheio de dias demasiado quentes, e a mim sabe-me sempre bem estrear as novas estações.

Na cozinha, a mudança mais notada foi o voltar a acender do forno! Para dar as boas vindas ao Outono, já fiz um bolo, uma tarte e este frango, que têm MESMO que experimentar!

Frango com Mostarda e Sementes de Papoila

4 coxas de frango

2 colheres de sopa de manteiga derretida

2 colheres de sobremesa de mostarda

1 colher de sopa de sumo de limão

1 colher de chá (bem cheia) de mel

1 colher de chá de pimentão-doce

2 colheres de sobremesa de sementes de papoila

sal e pimenta moída no momento

Pré-aquecer o forno a 200ºC.

Colocar os pedaços de frango numa assadeira, sem os sobrepor. Temperar com sal e pimenta a gosto.

Numa tigela, misturar muito bem a manteiga derretida com a mostarda, o sumo de limão e o pimentão-doce. Utilizar parte desta mistura para pincelar o frango e levar a assar durante cerca de 20 minutos.

Virar os pedaços de frango, pincelando-os com o resto do molho e polvilhando com metade das sementes de papoila. Levar ao forno mais 20 mins.

Pouco antes de terminar de cozinhar o frango, torne a virar os pedaços de carne e polvilhe com as restantes sementes de papoila.

Certifique-se que o frango está cozinhado e dourado.

A receita foi retirada do site Páginas de Cor da Luna. Cá por casa gostámos e já repetimos!

Costeletas de Borrego com Puré de Batata

Para mim este é o exemplo perfeito de uma refeição caseira, reconfortante, que nos deixa satisfeitos e felizes. Ideal para compensar um dia cansativo e para comemorar o regresso a casa e o reencontro com aqueles de quem gostamos. Isto é Confort Food!

As costeletas são de borrego feliz*, criado em modo de produção biológico na Herdade do Freixo do Meio, onde os animais dispõem de uma área de movimentação livre, e onde sua alimentação se destina a assegurar uma produção de qualidade e não a maximizar a produção, respeitando as exigências nutricionais dos animais nas diferentes fases de desenvolvimento. Só podiam mesmo ser felizes, estes borregos, hem?

As costeletas foram preparadas na Actifry e o puré de batata na Bimby. Adoro pôr a 'maquinaria' toda a trabalhar e não ter que me preocupar com tachos borbulhantes nem frigideiras escaldantes. E assim se fez o jantar de ontem:

Costeletas de Borrego Feliz com Puré de Batata

(quantidades para duas pessoas e uma 'pipoca')

Para as costeletas:
+/- 450gr de costeletas de borrego feliz
Sal do Himalaya com mistura de ervas
Alhos (uns 4 ou 5 dentes)
Louro (umas 4 folhas)
Colorau
Vinho branco
Mostarda antiga (uma colher de chá bem cheia)

Temperar as costeletas com o sal, os alhos fatiados, as folhas de louro, uma pitada de colorau e vinho branco. Deixar repousar um pouco para tomar gosto.

Retirar a pá da Actifry e tapar o buraco com uma forminha pequena. Dispor as costeletas e regar (apenas) com um fio de azeite - o borrego tem muita gordura que irá soltando enquanto é cozinhado.

Marcar 20 mins. Ir controlando. Virar as costeletas a meio do tempo.

Misturar a mostarda antiga com o vinho que sobrou da marinada, regar as costeletas e programar mais 5 ou 6 minutos (se o vinho da marinada for muito não utilizar todo, para o líquido não entrar pelo buraco central).

Para o puré de batata:

450 gr de batatas (roxas)

200 gr de leite

25 gr de manteiga

Sal, pimenta e noz moscada q.b.

Descascar, lavar e cortar as batatas.

Deitar no copo da Bimby com o leite e temperar com o sal e a pimenta.

Programar 30m., Temp. 90, Vel. 1.

No final do tempo, juntar a manteiga e a noz moscada e triturar 20segs., Vel. 3 (ou até ficar com uma consistência homogénea).

* A classificação de 'felizes' para descrever os animais criados em modo de produção biológico é da 'autoria' da Fer do 'Chucrute com Salsicha'.

Salada de Frango e Cuscuz

O papá deixou-nos sozinhas por 3 dias. Foi uma boa ocasião para comermos aquelas coisas a que ele costuma torcer o nariz.

Num dos dias, o nosso jantar foi esta salada de frango e cuscuz, que ficou uma delícia. Eu e a 'pipoca' rapámos a tigela!

Salada de Frango e Cuscuz



Frango cozido e desfiado
Cuscuz (+/- 50 gr)
Alface
Tomate cereja
Cogumelos Paris
Sal, pimenta, azeite e vinagre q.b.

Cozi 2 pernas (perna e coxa) de frango feliz* em água temperada com sal, uns grãos de pimenta, uns dentes de alho, 1 cebola pequena, uma cenoura e um ramo de salsa. Cozeu em lume não muito alto por quase 1h (até a carne soltar com facilidade do osso). Deixei arrefecer um pouco, desfiei e reservei.
Preparei o cuscuz: coloquei numa tigela de base larga (para os grãos ficarem o mais espalhados possível), deitei água a ferver (aproveitei o caldo de cozer o frango), tapei e deixei descansar cerca de 5 mins - para cada volume de cuscuz utiliza-se entre 1 a 1 e 1/2 volumes de água. Passados os 5 mins. destapa-se e mexe-se cuidadosamente com um garfo, para soltar os grãos. Reservei.
Preparei os cogumelos: lavei, fatiei e levei a refogar num pouco de azeite, temperados com uns grãos de sal e pimenta moída. Reservei.
Lavei e cortei a alface e os tomates.
Misturei tudo numa saladeira e rectifiquei os temperos, acrescentando um pouco de azeite e vinagre.

Que jantarinho tão bom!


*Frango feliz é uma expressão muito utilizada pela Fer do Chucrute com Salsicha, para se referir aos frangos criados ao ar livre. A criação de animais para consumo humano não tem que ser uma tortura e deve garantir respeito e dignidade aos mesmos.

Bolo de Frutos Vermelhos

Este bolo tem uma história original.

Foi a sobremesa escolhida pela minha irmã para o último jantar que organizou lá em casa. Nunca chegámos a ver o bolo, que acabou no lixo, aparentemente por não ter chegado a cozer, mesmo depois de ficar no forno por bastante mais tempo do que o indicado na receita.

Bom... Fiquei tão intrigada com o desastre culinário que resolvi reproduzir a receita cá em casa.

Esmerei-me. Prestei atenção a todos os detalhes e respeitei cuidadosamente todas as indicações - bater bem quando pedido, envolver cuidadosamente quando especificado... Mimei o bolo ao longo de todo o processo e tentei transmiti-lhe só vibrações positivas ;)

De facto a massa é um pouco difícil de trabalhar. É preciso mantê-la homogénea à medida que se vão incorporando os diferentes ingredientes. A minha irmã não tem batedeira e fez tudo à mão. Penso que esse terá sido um dos problemas, para além de se ter atrapalhado um pouco ao querer converter as medidas de volume (chávenas) em gramas.

Depois o bolo demora realmente a cozer. Eu deixei-o 1h no forno (a receita original indicava 45 mins.), e não tinha perdido nada em lá ter ficado mais uns 10 ou 15 mins.

Não resisti a usar uma forma de silicone absolutamente XPTO da Silikomart, que ainda não tinha tido oportunidade de estrear. Isto de apesar de eu ter a sensação de que os bolos custam um pouquinho mais a cozer e nunca ficam tão 'coradinhos' em formas de silicone... Mas não resisti!

Bolo de Frutos Vermelhos



Ingredientes:
250g de manteiga sem sal à temperatura ambiente (de modo a ficar amolecida),
1 ¼ chávenas* de açúcar,
1 colher de chá de extracto de baunilha,
4 ovos,
2 ¼ chávenas de farinha de trigo,
2 ¼ colher de chá de fermento para bolos,
1 chávena de leite à temperatura ambiente,
2 chávenas de framboesa (ou frutos vermelhos) congelada – retirar do congelador só na hora de acrescentar à massa

Preparação:
Pre-aqueça o forno a 160Cº. Unte uma forma de buraco. Coloque a manteiga, açúcar e a baunilha numa batedeira e bata ate ficar uma mistura cremosa. Acrescente os ovos aos poucos e bata bem. Peneire a farinha e o fermento juntos, acrescentando-as a massa. Não bata mais – misture com uma colher de pau. Acrescente o leite e mexa, e depois coloque a framboesa, mas tenha cuidado para não misturar demais. Ponha na forma e asse de 45 minutos a 1 hora (vá controlando). O tempo vai depender do forno. Só desenforme depois de frio. Polvilhe com açúcar de confeiteiro quando pronto.

*1 chávena corrresponde a 240 ml.

Apesar de todos os receitos e contra algumas espectativas mais negativas, o bolo saiu BOM!
Eu sou suspeita, porque não resisto a nada que tenha frutos vermelhos, mas a aprovação chegou também por parte de outros gulosos e os elogios foram muitos.

Vou seguramente repetir a receita, tentando para a próxima vez usar frutos frescos - ao invés de congelados - para evitar que a água dos mesmos, ao descongelar, passe para a massa do bolo. Vou também acrescentar uns bons minutos ao tempo de forno, e quem sabe experimentar uma forma metálica, a ver se sai mais 'bronzeado'.

E agora bem que ia uma fatia... não tivesse o bolinho desaparecido num piscar de olhos.

Perninhas de Frango Fritas com 'Tabulé'

Estas perninhas subiram sem qualquer dificuldade ao TOP das receitas cá de casa. São fáceis e rápidas de fazer, não ficam secas, são saborosas e, cozinhadas apenas com 1 colher de azeite, não pesam no estômago nem na consciência ;)

Quanto ao Tabulé... bom, neste caso tratou-se de uma adaptação bastante livre da salada fria, típica do médio oriente, que tradicionalmente tem por base o bulgur e não o cuscuz aqui utilizado. Resultou num acompanhamento diferente e muito agradável para os dias mais quentes.

Perninhas de Frango Fritas na Actifry

Perninhas de frango
Alho
Louro
Tempero para frango algarvespice*
Sal e pimenta q.b.
Vinho branco
1 colher medida de azeite

Fazer uma marinada com as perninhas de frango e os restantes ingredientes (à excepção do azeite). Deixar tomar gosto, pelo menos meia hora.
Colocar as perninhas na Actifry, com um pouco da marinada, regar com o azeite e programar cerca de 20 mins. Controlar a fritura e, se começar a secar demasiado, acrescentar mais um pouco da marinada.
Fritar até as perninhas estarem no ponto desejado.

Tabulé (salada fria com cuscuz)

Cuscuz
Alface (verde e roxa)
Tomate cereja
Salsa
Sal, azeite e vinagre q.b.

Colocar o cuscuz num recipiente amplo (de modo a que este fique o mais espalhado possível). Deitar por cima água a ferver (cerca de 1 1/2 o volume do cuscuz) temperada com sal e cobrir o recipiente. Deixar repousar por 5 ou 6 mins, destapar e mexer cuidadosamente com um garfo, para soltar os grãos.
Lavar e preparar a salada como habitualmente, misturar o cuscuz (entretanto arrefecido), temperar e envolver cuidadosamente.

*Tempero para frango algarvespice: Tomate, pimenta doce, piri-piri, alho,cebola, galanga, tomilho, alecrim, mostarda, erva principe, cúrcuma, cardamomo, coentros, cominho e sal do Himalaya.

Um Pe(d)ido Especial

Eu já tinha percebido que a equipa onde estou inserida não era das mais respeitadas aqui na empresa, e hoje confirmou-se.

A meio da tarde recebemos o seguinte mail:

Boa tarde,

Na impossibilidade de contactar o xxxxx, envio este peido para vós.

Obrigado.

Com os melhores cumprimentos

Ainda estamos a pensar como havemos de responder...

Não sei se ao prezado remetente do mail lhe derrapou um dedo e deixou escapar um 'd' ou se, irritadíssimo por não conseguir contactar o nosso chefe, se resolveu vingar no resto da equipa enviando-nos um p...

O Cogumelo

Porque estava a precisar de algo que me fizesse rir e porque esta imagem que me enviaram hoje surtiu o efeito desejado, aqui fica:

AH - AH - AH!!! Adoro o ar de chateado do cogumelo!!!

Despedida - Parte I

E hoje o dia começou com lágrimas e olhos vermelhos. Não, não foi a 'pipoca', que na realidade foi a única que manteve a pose e se portou à altura... Fui mesmo eu e a V., a educadora.

Na segunda-feira a 'pipoca' ainda vai para a creche, mas a V. não vai estar lá, porque tem uma semana de férias. Então hoje tivemos que nos despedir dela...

Levámos uma prendinha de despedida, com um cartão e uma foto da 'pipoca'. Assim que a V. a viu entrar na sala com o saquinho e o envelope na mão, começou a chorar. E eu que tinha vindo o caminho todo até à creche num profundo esforço de mentalização, "Tenho que controlar-me... Não posso desatar a chorar à frente daquela gente toda... Vou conseguir. Isto vai correr bem!", quando vi a V. de lágrimas nos olhos, fui logo atrás.

Felizmente a educadora teve a lucidez de sair da sala onde àquela hora está TODA A GENTE na creche e levou-nos para uma salinha de reuniões. Abriu a prenda, viu a fotografia, leu o cartão... Nenhuma de nós foi capaz de articular uma frase com muito significado. Ela desculpou-se por estar emocionada e agradeceu, eu agradeci-lhe também, e no meio disto tudo a 'pipoca' olhava para as duas TONTAS com um ar confuso, sem perceber muito bem o que se estava a passar.

Dei um beijo rápido à 'pipoca' e saí.

Já no carro e enquanto conduzia e fungava, repetia a mesma pergunta de sempre: Mas porque é que eu sou assim?

Enfim... Fiquem atentos às cenas dos próximos episódios, porque certamente na segunda-feira (ultimo dia da 'pipoca' na creche) vai haver mais drama.

Eu sou um talento desperdiçado e devia era estar a escrever guiões para telenovelas mexicanas!

Tweedle Tico e Tweedle Teco

Estes são os mais recentes heróis da minha filha.

Terminada uma fase em que só víamos episódios do Ruca - com manifesta preferência pelo do dentista, o do infantário e o do metro - agora estamos na fase da 'Casa do Mickey Mouse'. Mas (apesar de termos várias) a história escolhida é sempre a mesma: 'Mickey no País das Maravilhas'.

É o aniversário da Margarida e o Donald vai oferecer-lhe um relógio de cuco, só que - trapalhão como sempre - deixa o cuco fugir e este acaba por ir parar ao País das Maravilhas. O Mickey e o Donald vão atrás do cuco e, entre outros personagens, encontram o Tweedle Tico e o Tweedle Teco com que a 'pipoca' se delicia.

Já sabe a altura da história em que os esquilos aparecem e põe-se logo em pé para acompanhar a dança com que eles se apresentam. São duas personagens marotas, que atrapalham mais do que ajudam e chegam mesmo a tirar o Donald do sério... Acho que é por isso que ela lhes acha tanta graça!

Eyeliner Attack

Não sou grande adepta da maquiagem, principalmente por falta de tempo (e também um pouco de preguiça, confesso).

Reconheço que não me fazia mal nenhum esforçar-me um bocadinho mais nessa área, e até gosto do resultado quando aposto numa 'produção' mais cuidada para alguma ocasião especial. Mas antes 'ao natural' do que algumas figuras com que me cruzo às vezes, que honestamente me deixam arrepiada...

Agora expliquem-me por favor: o que leva uma pessoa a borrar diariamente os olhos com um risco preto, grosso e torto, de modo a parecer que foi violentemente atacada pelo eyeliner antes de sair de casa???

Tudo bem, um dia estamos mais ensonadas e distraídas, a mão treme um pouco e o risco sai menos bem feito... Mas eu conheço pessoas que vêm trabalhar todo o santo dia com uma maquiagem à 'The Crow' e eu não consigo parar de me perguntar 'Porquê, mas porquê?'

Vida Nova

Para a semana entramos na recta final da creche e dia 2 de Setembro começa a escola nova! É óbvio que ela (apesar de lhe falarmos com frequência no assunto) não tem noção do que está prestes a acontecer e de tudo o que isso implica: deixar o espaço e as rotinas a que está habituada, deixar os 'amiguinhos' que conhece - alguns desde os 5 meses, deixar a educadora que a acompanha há 2 anos... Mas eu - como se vê - tenho noção disso tudo e ando nervosa e ansiosa com a mudança.

As 'mudanças' mexem comigo! Apego-me às pessoas, aos sítios, aos hábitos...

Quando saí da casa dos meus pais para ir viver para a minha (e aí está o exemplo de uma mudança positiva) a cabeça deu um nó de tal ordem que tive que andar uns tempos a anti-depressivos - e primeiro que eu me convencesse que a crise era toda 'apenas' porque tinha feito umas mudanças na minha vida...

Quando descobri que estava grávida da 'pipoca' - e foi tudo planeadinho e preparado - levei um 'baque' tal que passei uns quantos dias a chorar, nem sei porquê (bah, mas isso deviam ser as hormonas), até me conseguir controlar e lembrar-me: 'péraí, mas era isto que eu queria...'

E agora aproxima-se a passos largos mais uma mudança, uma nova etapa. E acho que já está a fazer os seus estragos, a disparar o meu mau humor, rabugice e falta de paciência para níveis históricos.

É a vida! (Mas porque é que eu tenho que ser tão complicadinha, hem?)

Silly Season

Confesso que a 'Silly Season' este ano me atacou forte e feio...

Há já laaaargas semanas que ando como que 'adormecida', sem vontade de fazer ab-so-lu-ta-mente NADA!

Os meus dias entraram em modo de 'piloto automático'... Vou cumprindo as rotinas sem pensar muito ou prestar grande atenção ao que faço (o resultado é que ando muitíssimo mais despistada do que o costume).

As temperaturas ridiculamente quentes que se têm feito sentir desde finais de Julho não têm ajudado muito. Dias de 35º e 36º, decididamente dão cabo de mim. Mais um ouvido que não reagiu bem a um dia passado no parque aquático, um dente que resolveu fazer das suas (e que agora anda a ser desvitalizado) e uma 'pipoca' com um feitio nada fácil (tem a quem sair) e na fase pouco pacífica dos 3 anos - ou serei eu que não estou num fase muito boa??? Aaaiiii!!!

Creme de Legumes com Canónigos

A vontade de cozinhar tem andado muito por baixo aqui por estes lados, bem como a vontade de fazer seja o que for. Este calor insuportável que dura há já practicamente duas semanas tira-me do sério e deixa-me com um mau feitio ainda pior do que o costume!
Seja como for, a sopinha é que não pode faltar nunca (a menos que queiramos ver a 'pipoca' muito desapontada: 'A minha xopinha? Não há xopinha? Puquê não há xopinha?' ), o resto... vai-se dando um jeito.

As sopas cá por casa andam sempre à volta do mesmo: um creme base com 4 ou 5 legumes entre courgete, cenoura, abóbora, cebola, alho francês, chuchu, nabo, rutabaga... E um 'verde' que varia entre as acelgas, espinafres, beldroegas, agriões, canónigos, feijão verde...



Sempre que possível é tudo biológico, mas infelizmente Lisboa ainda não é uma cidade muito amiga do 'bio', sendo a oferta reduzida.

Enquanto os legumes da base cozem (mal) cobertos de água, os 'verdes' cozem ao vapor. No final tempero com (pouco) sal e azeite, trituro os legumes do creme e acrescento os 'verdes'.

De há um ano para cá o processo é todo feito na Bimby, e já nem quero saber de fazer sopa na panela. É certo que se faz um máximo de 2l de sopa de cada vez, mas isso dá-me cerca de 8 doses para a 'pipoca', que é a principal freguesa da sopa cá em casa, e prefiro fazer com mais frequência do que ter a mesma sopa guardada durante muito tempo.

Depois de pronta, a sopita é dividida em porções individuais em recipientes preferencialmente de vidro e com tampa, arrefece (tapada e não mais de 2h à temperatura ambiente), sendo finalmente guardada no frigorífico a quantidade que prevejo gastar num espaço de 2 dias e o resto congelado.

Sobre a sopa (um tema aparentemente tão banal e do qual não haveria nada a dizer) aprendi muuuuuito no BabySol, com a Solange Burri - microbióloga graduada em segurança alimentar e alimentação infantil.

Espreitem estes artigos, bem interessantes:
http://solangeburri.blogspot.com/2008/12/armazenar-sopa-no-frigorifico.html
http://solangeburri.blogspot.com/2009/03/duvidas-de-papas-arrefecer-tapado.html
http://solangeburri.blogspot.com/2008/02/dvidas-de-mms.html
http://solangeburri.blogspot.com/2008/11/sopa-principais-cuidados-ter.html


Et voilá! Esta semana saiu uma sopinha de canónigos, e estava bem boa!

Estou 'drunfada'...

...e a gostar!!!
Cheguei ao posto médico às 7h50 e fiquei com a senha nº 5 para marcação de urgências, com tanta sorte que as 2 primeiras senhas esgotaram logo as 2 consultas de urgência do dia para a dentista...

Ainda assim esperei a minha vez, fiz de conta que não tinha ouvido as conversas anteriores e pedi uma urgência para a Drª N.

-"Já não há!"
(Oh... a sério???)

Então pedi uma urgência para outro dentista qualquer: -"DÓI-ME O DENTE!!!"
-"Quer uma consulta para a Drª N. amanhã às 8h? Houve uma desistência"
-"Siiiiiiiim!"

Saí dali e fui à farmácia: -"Dói-me um dente. Só tenho consulta amanhã. QUERO DRUNFES!!!!!"

Não fosse o sr. farmaceutico ficar a pensar muito mal de mim, expliquei-lhe o que se passava e pedi um analgésico. Perguntei-lhe se poderia ser, por exemplo, Ben-U-Ron.

-"Ben-U-Ron para a dor de dentes? Não lhe vai fazer nada! Vou dar-lhe um anti-inflamatório e um analgésico mais forte."

Foi... Voltou...

-"Tome este, equivale mais ou menos a uns 4 Ben-U-Rons."

:O

Já tomei. Tou fixe. Tou nas nuvens!!! :D

Gelatina

A 'pipoca' adora ajudar (apesar de qualquer tarefa em que ela participe levar o dobro do tempo a ficar concluída) e adora comer, então o que pode ser melhor do que eu deixá-la ajudar-me a preparar uma sobremesa?

Armada de avental e colher de pau em punho, vibra com cada pormenor. Ela despeja o pacote de gelatina para a tigela, eu deito a água quente e mexo, ela deita a água fria e mexe, eu distribuo pelas tigelas e chávenas. Uma tigela para a mamã e outra para o papá e 3 chávenas de café para a 'pipoca'.

Não sei se fica mais satisfeita por estar a ajudar ou por saber que durante as 3 próximas refeições a sobremesa é especial!!!

Perfume

A 'pipoca' recebeu o seu 1º perfume!

Oferecido pela vovó N., claro, que é a principal impulsionadora dos hábitos coquetes de sua excelência.

Durante as férias era vê-la correr para o quarto da vovó para pôr o baton hidratante, o creme para as mãos...

Um destes dias viu-me a pôr perfume de manhã e pediu para pôr também. Como lhe respondi que aquele perfume era 'para crescidos', pediu-me logo para procurar um para 'pequeninos' (estou feita, já não se deixa enganar).

Contei o episódio à vovó, que se apressou a tratar do assunto.

Vai ser uma 'perfumação'!!!

Mas porque é que as férias são tão curtas???

'De molho' na praia fluvial da Mina de S. Domingos - Mértola, ou como a 'pipoca' lhe chama: a praia sem ondas!

35º em Lisboa - 38º de febre

Esta 1º semana de regresso ao trabalho não tem sido pêra doce.

Lisboa está um caldeirão. Calooooooor, demasiado calor! E as previsões não são animadoras, vai ser assim até ao fim-de-semana.

Terça a meio da tarde ligam da creche: a 'pipoca' tem estado muito murchinha todo o dia e quer a mamã...

Lá foi a mamã buscar a 'pipoca', que de facto estava muito murchinha e queixava-se que lhe doía 'a testa'.

Ao longo da tarde e da noite a febre começou a subir e no dia seguinte a Drª I. dá o veredicto: amigdalite!

Antibiótico para dar cabo da Dnª Bactéria, Ben-U-Ron e Brufene para dar cabo da febre - que está teimosa e insiste em subir.

O que vale é que a 'pipoca' é rija. Está um bocadinho 'deitada a baixo' mas lá anda o dia todo de um lado para o outro entre bonecos, puzzles, jogos e episódios do Ruca. E o apetite, esse mantém-se intacto!!!

Um Gelado de Morango

Descobri recentemente alguns sites/blogues que me encheram as medidas. Nem sequer são recentes, mas eu só agora dei com eles.
É o caso do Chucrute com Salsicha, que já aqui mencionei, do La Tartine Gourmande, do Foodbeam... É uma delícia ler os textos e ver as fotos da Fer, da Béa e da Fanny. Têm sido uma enorme fonte de inspiração!

Um tema recorrente no Chucrute são os gelados, e as imagens e descrições da Fer são tão sugestivas, que eu andava cheia de vontade de experimentar cá em casa.



Gelado de Morango

450 gr de morangos (biológicos)
90 gr de açúcar
1 colher de sopa de vinho do Porto
2 iogurtes 'gregos' naturais
1 colher de chá de sumo de limão

Colocar os morangos lavados e cortados em pedaços numa tigela e juntar o açúcar e o vinho do Porto. Misturar bem e deixar repousar pelo menos 30 minutos (o ideal será entre 1 e 2 horas), mexendo de vez em quando.
Deitar os morangos os iogurtes e o sumo de limão no liquidificador e triturar bem.
Levar ao congelador e ter o cuidado de ir mexendo de 1/2 em 1/2 hora até congelar, para ir desfazendo os cristais de gelo e conseguir um gelado mais cremoso.





Não resulta tão cremoso quanto os gelados de compra, mas eu escolhi propositadamente uma receita sem natas, para ser mais light... Quanto ao sabor, estava fantástico. Um sabor forte e 'verdadeiro' a morangos.

Tenho que continuar com as experiências, para desenvolver a técnica. 'Me aguardem!'

As manhãs...

De manhã escorregou-me a caneca da 'pipoca' das mãos, quando a tirei do microondas... Cheínha de leite...

O chão ficou todo sujo, a 'pipoca' desatou num berreiro...(ela fica em pânico quando alguma coisa se parte ou estraga; ou isso ou pensou que ia ficar sem pequeno-almoço)!!! Enfim...

Limpo e chão e consolada a 'pipoca', quando me preparo para tirar a 2ª caneca do microondas, diz-me ela: 'Mamã, agarra com as 2 mãos!'

Salada de Fusilli com Frango

Estou cada vez mais fascinada (não obcecada) com os produtos biológicos. Dou por mim a tirá-los de dentro dos cartuchinhos de papel e a cheirá-los... huuummm!

Sim, sim... São mais caros... Mas se vou poupar nalguma coisa, não vai ser na qualidade daquilo que como!

O calorão de trinta e muuuuuitos graus que não nos larga há já 4 dias levou o papá a lembrar-se: e se amanhã fizéssemos uma salada fria para o jantar?

A ideia agradou e levei o resto da noite e do dia seguinte a desenvolvê-la na minha cabeça... Salada de quê? Batata ou massa? Atum ou frango?

O jantar de ontem acabou então por ser assim:


Salada de Fusilli com Frango



Frango cozido desfiado (usei duas pernas completas - perna + coxa)
Fusilli (ou outro tipo de massa)
Rúcula
Tomate cereja
Cogumelos Paris
1 dente de alho grande
Azeite q.b.
Queijo ralado (usei Emmental)

Cozer a massa - sem ser demasiado, para não se desfazer ao misturar a salada - em abundante água com sal. Deixar arrefecer.
Lavar a rúcula e o tomate. Cortar este último em gomos.
Lavar e laminar os cogumelos.
Cobrir o fundo de uma frigideira com azeite e refogar um pouco os alhos picados, sem deixar queimar demasiado. Juntar os cogumelos, temperar com um pouco de sal e mistura de ervas secas e refogar por alguns minutos. Se desejar, juntar um pouco de vinho branco.
Numa tigela, juntar os vários ingredientes: a massa, o frango desfiado, a rúcula, o tomate e os cogumelos. Envolver cuidadosamente, temperar com azeite e envolver novamente.
Polvilhar com queijo ralado.


Cá por casa adorámos, e ficou feita a promessa de repetirmos mais vezes!

Férias

As primeiras férias da 'pipoca' no estrangeiro!
Gostámos todos muito... Queremos mais!!!!!

Cuscuz com Cogumelos e Alho Francês

Regressamos e limpamos as teias de aranha aqui do Pintinhas com uma novidade gastronómica (pelo menos cá em casa): o cuscuz!

Inspirada num blogue que descobri recentemente e pelo qual me apaixonei por mais do que uma razão - o Chucrute com Salsicha - resolvi esperimentar este novo ingrediente.

A 1ª tentativa, aqui há uns dias, não correu muito bem. Fui forreta no sal e o cuscuz ficou com sabor de... nada!

Mas hoje o papá não jantou em casa. Eramos só eu e a 'Pipoca' e então pude dar largas à imaginação e uma nova chance ao cuscuz!

"Já vi que como não janto em casa, vais aproveitar para cozinhar coisas esquisitas", disse ele antes de sair.

E então a esquisitice foi a seguinte (as quantidades foram 'a olho'):

Cuscuz com Cogumelos e Alho Francês

cuscuz (60 gr. por pessoa)

água (cerca de 1,5x o volume de cuscuz)

sal q.b.

cogumelos

alho francês

tomate seco

alho

azeite

Levar a água ao lume temperada com o sal, até levantar fervura. Colocar o cuscuz numa tigela e deitar a água a ferver, tapando de seguida por 5 a 10 mins.

Lavar e laminar os cogumelos, o alho francês e o tomate seco.

Cobrir o fundo de uma frigideira com azeite e deixar refogar os alhos picados (sem deixar queimar). Juntar o alho francês e o tomate seco, envolver bem. Acrecentar os cogumelos e envolver novamente. Acrescentar um pouco de vinho branco e baixar um pouco o lume. Tapar e deixar cozinhar por cerca de 5 mins, ou até os vegetais ficarem tenros.

Destapar o cuscuz e mexer com um garfo para soltar os grãos. Apagar o lume da frigideira, deitar o cuscuz e envolver.

Podia ser um acompanhamento, mas hoje foi o prato principal do nosso jantar, acompanhado por uma salada de alface e tomate cereja. Hummmmmm.....!!!!!

-"Gostas 'Pipoca'?"

-"Hum, hum!!!"

Espetadas de Perú na Actifry

Como a 'pipoca' tem natação aos sábados de manhã, os almoços têm que ficar preparados com antecedência ou então ser algo rápido de fazer.

É o caso destas espetadas, que em pouco mais de 15min. ficam prontas e que comemos com frequência cá em casa.

Espetadas de Perú na Actifry

1 embalagem de espetadas de perú

mistura 'Sal com Ervas' (Sal do Himalaya, manjerona, aipo, tomilho, estragão, segurelha, casca de limão, salva, alecrim, majericão, salsa, alho, cebola, oregãos)

dentes de alho

louro

vinho branco

Com alguma antecedência, retirar as espetadas dos paus (costumo rejeitar parte dos pimentos e do toucinho para evitar um sabor demasiado intenso, ou demasiada gordura) e temperar com a mistura 'Sal com Ervas', os dentes de alho cortados às rodelas e as folhas de louro. Regar com um pouco de vinho branco e reservar.

Deitar um fio de azeite no fundo da Actifry, juntar a carne - sem a marinada - e regar com mais um fio de azeite.

Programar 15 min.

Perto do final do tempo, verificar se a carne já se apresenta com um tom dourado, programando mais uns minutos se necessário. Quando a carne estiver no ponto pretendido, acrescentar a marinada e marcar mais 4 min.

Este fim-de-semana foram servidas com arroz de açafrão e, para variar, estavam... apetitosas!

Goulash

Ainda não tinha experimentado nenhuma das receitas do livro Cozinhar à Minha Maneira (Bimby). Esta foi a primeira!

O Goulash é um prato húngaro, que consiste em carne de vaca bem temperada e guisada lentamente. Nesta receita específica, a carne cozinha no total 1h25m, a maior parte do tempo a 90º. Fica macia e com um molho espesso e apetitoso.

Como não tinha alguns dos ingredientes, e outros - como os caldos de carne - evito utilizar, fiz algumas alterações. O resultado foi muito bom e unanimemente aprovado cá em casa!

Aqui fica a receita tal como foi feita para o almoço de sábado.


Goulash



500 g de carne de vaca para guisar
4 dentes de alho
1 pedaço de casca de limão
3 pés de salsa (só as folhas)
1 cebola média / grande
20 g de azeite
20 gr de polpa de tomate
7 gr de mostarda (+/- 1 colher de chá)
1 colher de sobremesa (rasa) de colorau
2 folhas de louro
sal qb
300 g de água

Colocar no copo os alhos, a salsa e a casca de limão e picar 2 seg / vel 8. Reservar numa taça.
Picar a cebola 5 seg / vel 5. Acrescentar o azeite e refogar 8 min / varoma / colh. inversa / vel 1.
Juntar a carne, cortada em cubos, a polpa de tomate, a mostarda, o colorau e o louro. Temperar de sal e adicionar a água. Programar 22 min / 100º / colh. inversa / vel colher.
Deitar no copo o tempero anteriormente preparado e reservado e programar 60 min / 90º / colh. inversa / vel colher.
Retirar a carne para o recipiente onde vai ser servida e reservar. Triturar o molho 20 seg / vel 7, e programar 16 min. / varoma / vel 1, com o copinho inclinado de modo a não tapar completamente a abertura da tampa.
Deitar o molho sobre a carne e servir.




A repetir!

Cheesecake "do Outro Mundo"

Cá em casa adoramos cheesecake, é mesmo uma das nossas sobremesas preferidas!

Por isso, quando vi no flagrantedelícia a receita de um cheesecake que a Leonor afirmava ser 'do outro mundo', não tive dúvidas de que o tinha que experimentar.

Tendo em conta a origem da receita, não me atrevi a fazer a mínima alteração. 'Uma receita é uma fórmula', costuma dizer a Leonor, e eu segui a dela respeitosamente, da nata espessa à forma de 20cm... nem mais nem menos!

Cheesecake do Outro Mundo

(Para uma forma de 20 cm de diâmetro, de fundo não amovível)
Base:

70 g de bolacha digestiva

28 g de açúcar mascavado claro

42 g de manteiga derretida e fria
Triturar a bolacha com o açúcar até que fique em pó.

Misturar a manteiga derretida até que esteja uma mistura homogénea.

Recheio:

500 g de queijo creme (tipo philadelphia ou com a mesma percentagem de gordura)
170 g de açúcar
2 g de sal
140 g de ovos (aprox. 3 ovos)
14 g de gemas (aprox. 1 gema)
75 g de nata espessa* (single cream)

3 ml de essência de baunilha
Bater o queijo com o açúcar e o sal durante uns 3 minutos.

Bater os ovos e a gema e juntar, em 4 vezes, à mistura de queijo, batendo sempre.

Juntar a baunilha e a nata espessa e bater até que esteja homogéneo.

Pré-aquecer o forno a 160-165ºC.

Untar a forma com manteiga e forrar o fundo com papel vegetal.

Preparar a base de bolacha, pressionar sobre o fundo da forma e refrigerar.

Preparar o recheio e deitar sobre a base, batendo com a forma sobre a mesa para evitar borbulhas de ar.

Preparar um tabuleiro com água, colocar dentro o cheesecake e deixar cozer por 1 h e 15 minutos ou até que o centro esteja firme.

Retirar o cheesecake do forno e deixar arrefecer completamente.

Embrulhar a forma com película aderente e refrigerar durante toda uma noite.

Para desenformar, aquecer ligeiramente os lados e o fundo da forma, forrar o prato com que se vai desenformar com papel anti-aderente (para que a parte de cima não fique com marcas) e passar o cheesecake para o prato final, virando-o.
Pode comer-se simples ou servir-se com frutos vermelhos.

*a nata espessa é aquela que se encontra numas garrafinhas com tampa azul da marca President, tem pouquíssima gordura - apenas 18% de matéria gorda - e contém amido.

Este foi coberto com coulis de morango. Triturei cerca de 300g de morangos com 50g de açúcar e umas gotas de sumo de limão. As quantidades podem ser adaptadas a gosto.

Fica muito bom, e à medida que o tempo vai passando fica ainda melhor! Nunca chega é a durar muito tempo, porque é difícil resistir-lhe...

Apesar de todos os elogios que lhe são devidos, tenho as minhas reservas quanto a classificá-lo como o melhor cheesecake que já comi. É contudo uma receita a guardar, sem dúvida!